Os Homens Que Não Amavam as Mulheres Stieg Larsson era um gênio e foi capaz de escrever uma das estórias mais intensas e cheias de ação que já li, sem falar que é o criador da grande guerreira – e inteligente,  sagaz… - Lisbeth Salander e de um dos mocinhos – que é um quarentão – mais astutos do mundo dos livros. Ao fim da leitura da trilogia Millennium logo pensei que aqueles livros dariam excelentes filmes, pareciam mesmo escritos para tal. E quando soube do filme que tratava do primeiro livro quis conferir imediatamente, o que não fiz. Acabei assistindo somente ontem à noite e com uma legenda de péssima qualidade, por sinal. A resenha do livro você pode ler aqui.

Sinopse: Harriet Vanger (Ewa Fröling) desapareceu há 39 anos, sem deixar pistas, na ilha de Hedeby. O local é de propriedade quase exclusiva da família Vanger, que o torna inacessível para a grande maioria das pessoas. A polícia jamais conseguiu descobrir o que aconteceu com a jovem, que tinha 16 anos na época do sumiço. Mesmo após tanto tempo, seu tio ainda está à procura de Harriet e da solução que envolve seu desaparecimento. Ele resolve contratar Mikael Blomkvist (Michael Nyqvist), um jornalista investigativo que trabalha na revista Millennium. Mikael não está em um bom momento, pois enfrenta um processo por calúnia e difamação. Ele aceita o trabalho, recebendo a ajuda de Lisbeth Salander (Noomi Rapace), uma investigadora particular incontrolável e anti social. Fonte: Adoro Cinema

O Mikael das telas do cinema sueco é até bem parecido com o que eu imaginava e a Lisbeth é idêntica àquela da minha imaginação. O filme é intenso como o livro e é capaz de deixar o espectador sem ar, tentando descobrir tudo com a duplinha citada acima. Mesmo eu que já sabia da estória ainda levei sustos, me emocionei e senti medo. Como li o livro há algum tempo, também revirava minha memória para procurar pistas e respostas que havia esquecido.

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Faz tempo que não assistia um filme investigativo tão bom. Denso e com cenas pesadas quando necessárias, sem tentar amenizar para obter um público maior. Personagens fortes e carismáticos em uma trama complexa, mas não incompreensível nem com desfecho milagroso, como é tão comum no gênero.

Francisco Russo – Adoro Cinema

O filme ficou bastante compatível com o livro, manteve as coisas que importavam e citou de forma rápida a tão cansativa introdução do primeiro livro. Gostei muito do resultado. Mikael e Lisbeth possuem química e a atriz que interpretou a hacker faz muito bem o papel, muito bem mesmo. Não posso deixar de citar a cena com o tutor mega asqueroso de Lisbeth, a cena de abuso que me chocou no livro e me deixou totalmente irada, fez com que eu derramasse algumas lágrimas durante o filme. E mesmo que a vingança de Lisbeth tenha sido forte, eu adorei. Não a cena, mas a atitude, algo que a garota tem de sobra! Estou ansiosa para conferir os outros dois filmes.

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Curiosidades

  • A atriz Noomi Rapace tirou carteira para dirigir motos para poder atuar em Os Homens que Não Amavam as Mulheres;
  • A atriz Nina Norén, que faz o papel de mãe da persoangem Lisbeth (Noomi Rapace), é também mãe da atriz na vida real;
  • Seguido por A Menina Que Brincava Com Fogo (2009) e A Rainha do Castelo de Ar (2009); (Preciso assistir!)
  • Recebeu muitas indicações e conquistou prêmios em diversas associações e círculos da crítica mundial;

A versão norte-americana do filme será lançada em dezembro deste ano, com Daniel Craig no papel de Mikael e Rooney Mara como Lisbeth. Também quero conferir.

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Beijos!