O poder e a lei
Depois de me decepcionar seguidamente com os filmes que vinha escolhendo na locadora, desta vez eu acertei em cheio. Já havia visto o trailer de O poder e a lei algumas vezes e ele sempre me chamava a atenção, ainda mais por ser baseado em um best seller de Michael Connelly – um dos companheiros de jogo de Castle -, lançado em 2005 e traduzido no Brasil para Advogado de Porta de Cadeia – que vamos combinar, é um péssimo nome!
No filme, Mick Haller, interpretado pelo ótimo Matthew McConaughey, é um advogado diferente, com um toque de malandragem e muita experiência. Seu local de trabalho não é uma sala em um prédio comercial, como a maioria dos escritórios de advocacia, mas no banco de trás de seu carro, com Earl, seu motorista, pronto para parar a qualquer momento quando um cliente aparece e levá-lo a qualquer lugar. O carro é um modelo Lincoln, por isso o título original é The Lincoln Lawyer.
Mick teve um relacionamento com a promotora Maggie, vivida por Marisa Tomei, e juntos possuem uma filha, o xodó do pai. Até futebol ela joga. O advogado defende pequenos conflitos, geralmente com os mesmos clientes, que não aprendem e voltam a aprontar. Mas um dia, por intermédio de um policial conhecido, um caso importante caiu em suas mãos e tudo que ele precisava era provar a inocência do réu, o jovem milionário Louis Roulet, interpretado pelo lindo Ryan Phillippe, acusado de agressão a uma prostituta. Porém, aquela carinha fofa – que me faz lembrar de Segundas Intenções – escondia a verdade, além de esconder uma personalidade terrívelmente má. O caso de agressão se conecta a um antigo caso de assassinato e Mick vai passar por poucas e boas com esse cliente que, aparentemente, seria fácil de lidar.
A trama é muito boa, prende o espectador com reviravoltas, conflitos, dúvidas e com o suspense presentes. As interpretações são ótimas, principalmente o cinismo entre os personagens de McConaughey e Phillippe, ambos bastante inteligentes e estrategistas. O filme me conquistou e fiquei muito curiosa em ler o livro, que com certeza tem muito mais detalhes. Ótimo para quem gosta de produções que envolvem tribunais e o pensamento astuto dos advogados. No caso de Mick, ele não pode ser simplesmente bom, tem que ter cartas na manga. Você sente na interpretação de McConaughey o conflito entre o advogado e o Mick pessoa, que quer fazer as coisas certas. Um suspense policial digno de se ver mais uma vez e de se indicar aos amigos. Recomendo!
Curiosidades
- O ator Tommy Lee Jones estava escalado para dirigir e atuar no filme, mas em novembro de 2009 o ator saiu totalmente do projeto, alegando discordâncias com o roteiro escrito por John Romano (O Amor Custa Caro).
- O personagem Mickey Haller também aparece no livro "Nine Dragons" do mesmo autor.
- A atriz Katherine Moennig, mais conhecida pela personagem Shane da polêmica série de televisão The L Word, foi uma das últimas contratadas para a produção.
- Na placa do carro de Mick lê-se um trocadilho com a expressão "Inocente", tão comum nos tribunais.
- O filme foi lançado na Espanha com o título O Inocente, enquanto na Argentina a opção foi usar a dúvida: Culpado ou Inocente.
- O filme foi lançado em 27 de maio de 2011 e tem como diretor Brad Furman.
Fonte: Adoro Cinema
Beijos e uma ótima segunda/quarta-feira.
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