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Olá, pessoal. Fiz um breve comentário com vocês depois de assistir ao piloto de Elementary e hoje venho comentar sobre minha experiência com a temporada de estreia da série. Sherlock Holmes sempre foi um personagem que me atraiu muito, adoro seu jeito de pensar rápido, sua capacidade de associação, sua inteligência incrível e seu sarcasmo. A série criada por Robert Doherty para a CBS e transmitida no Brasil pelo Universal Channel, tem muitas diferenças da versão original do investigador de QI elevado. Começando por Watson, que é uma mulher.

Muitas pessoas torceram bem o nariz para essa mudança, afinal todos sabemos que Watson é homem e crescemos lendo e o vendo assim. Eu vejo isso de forma bem positiva e a personagem é muito bem interpretada por Lucy Liu, que até ganhou o Teen Choice Award pelo papel. Na série, ela é uma acompanhante de sobriedade contratada pelo pai de Holmes. Joan precisa ficar grudada em Sherlock após sua saída da clínica para garantir que ele não tenha uma recaída, já que foi usuário de heroína. Sherlock não tem o perfil de aceitar algo assim, mas seu pai não deu opção, era isso ou perder a casa em que vivia nos Estados Unidos (o pai mora na Inglaterra).

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Jonny Lee Miller também é um ator e tanto, o jeito que ele interpreta Holmes é espetacular, com seus tiques nervosos e suas caras, morro de rir. Além de uma relação de sobriedade, Joan e Sherlock criam um laço, ele vê nela uma boa aprendiz para a resolução de casos e ela vê com olhos animados a profissão dele (consultor da polícia de Nova York). Sherlock também passa a confiar em Joan, claro que muito devagar, ele é incrivelmente fechado. Mas aos poucos ela consegue remover as camadas dele e uma amizade muito legal é construída, diria até que essencial.

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Ao longo da temporada, a sobriedade de Sherlock é testada, principalmente nos episódios finais, que me deixaram boquiaberta. Ainda mais com a criatividade e coragem de fazer mais mudanças no roteiro já conhecido dos fãs de Holmes. Achei incrível e, mesmo que desconfiasse, não queria acreditar na maldade da pessoa. Foi uma season finale digna de um UAU! Eu adorei minha experiência com a série, adorei ficar sem entender algumas coisas que Sherlock falava como se fosse a coisa mais óbvia e simples do mundo e, claro, adorei acompanhar o funcionamento da mente desse personagem tão único. Não vejo a hora de ver mais disso e estou bem curiosa com o rumo que a nova temporada seguirá. Elementar, meus caros!

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Vi no site do Universal Chanel que, com o sucesso de Elementary mais do que confirmado, os produtores decidiram surpreender ainda mais os fãs e lançar uma webserie envolvendo a produção. São cinco episódios que analisam a importância da percepção e o poder de observação que ajudam Sherlock Holmes a resolver os casos da série. Para assistir aos episódios, acesse página oficial de Elementary!

Beijos e um excelente início de semana.