Heat

Quem é que não gosta de uma boa comédia, não é? E um dos nomes que mais vêm se destacando nesse meio é o da minha queridona Melissa McCarthy, para mim a eterna Sookie de Gilmore Girls. Além de um papel super divertido e inovador como protagonista gordinha de uma série de TV (Mike & Molly), Melissa surge como o novo nome nas comédias para as telonas e eu adoro isso. A única coisa que não gosto muito é que os papéis dela são sempre de personagens desleixadas, mal vestidas. Hey, não é porque ela é gordinha que precisa se vestir assim e não é por ser desleixada que está acima do peso. Mas… voltando ao filme, não é  só Melissa que segura o filme, ao seu lado está a atriz talentosa que eu também curto muito, Sandra Bullock.

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Ambas são policiais, mas em esferas diferentes. Enquanto Ashburn é do FBI, super competente e almeja um cargo alto – mesmo com todos os companheiros virando o nariz para ela, porque a mulher se acha demais algumas vezes mesmo –, Mullins é uma detetive de Boston, que se dedica a limpar o bairro, principalmente de traficantes. O caminho das duas se enlaçam quando Ashburn pede a seu superior para investigar um poderoso traficante de drogas em Boston, cuja identidade é desconhecida. No início de seu trabalho, ela já começa roubando a vaga de Mullins no estacionamento, e termina interrogando um dos pequenos traficantes presos pela detetive, que odeia que outras pessoas se metam em seus casos. As faíscas entre elas rolam soltas, mas nenhuma delas pode se queimar, então precisam arrumar um jeito de trabalhar juntas pelo bem do caso e de suas próprias carreiras.

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O filme além de comédia, tem bastante ação, mais do que comumente vemos em filmes do gênero. São tiros, facadas, perseguições – algumas bem engraçadas –, o que dá um ritmo legal ao filme, que tem 117 minutos de duração. A família de Mullins é hilária e enorme, com suas brigas, falatórios, discussões, o que também “agrega valor” ao roteiro. Acompanhar os esbarrões e farpas na relação das duas policiais é muito divertido, mas mais ainda é acompanhar o entendimento das duas, que passam a ver as qualidades uma da outra e a entender o tipo de comportamento que têm. Uma das cenas mais divertidas se passe em um bar, obviamente com as duas tomando todas.

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Não ri horrores em todos os momentos do filme, mas gostei bastante do resultado e do desdobramento final. Nada tão original, livre de clichês – porque é impossível –, mas bastante satisfatório. Consegui me divertir e aproveitar, isso que importa. Para quem curte comédia é uma boa pedida.

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Ah, preciso ressaltar duas coisas, o filme foi indicação da Mys – obrigada! – e mais uma vez a má escolha de tradução do título original, que é The Heat – em tradução literal “o calor”.

Curiosidades

  • As Bem-Armadas é o primeiro roteiro cinematográfico da escritora Katie Dippold.
  • A roteirista se inspirou no filme Running Scared (1986), mas inovou o gênero ao escolher duas protagonistas femininas.
  • O diretor Paul Feig e a atriz Melissa McCarthy voltam a trabalhar juntos após Missão Madrinha de Casamento.
  • Para viver uma policial, Melissa McCarthy conheceu um policial de Boston e foi em uma academia de tiro.
  • Os figurinos das protagonistas são completamentes diferentes: Mullins faz um estilo hip-hop e Ashburn usa roupas mais sóbrias, como ternos e paletós.
  • A atriz Melissa McCarthy procurou dar autenticidade à sua personagem, buscando respeitar os policiais da sua família.
  • As Bem-Armadas vai ganhar uma continuação, prevista para 2014.

Fonte: Adoro Cinema

 

Beijos e uma ótima quarta-feira.